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Comissão debate o acolhimento a familiares e vítimas de ações violentas do Estado

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A Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados debate, nesta quarta-feira (31), o acolhimento a mães e familiares de vítimas e sobreviventes de ações violentas do Estado. Será discutida a criação de um programa de enfrentamento aos impactos da violência institucional e da revitimização desses familiares, previsto no PL 2999/22, do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

Se o projeto for aprovado, Orlando Silva sugere que a lei seja chamada de “Lei Mães de Maio”, em alusão ao registro de mais de 600 execuções – em sua maioria jovens de 15 a 24 anos de idade, negros e periféricos –, entre 12 e 20 de maio de 2006, em São Paulo e na Baixada Santista.

“Foram mortes brutais perpetradas pelo Estado Brasileiro, por meio da Polícia Militar do Estado de São Paulo, numa revanche covarde do governo estadual para responder à ‘onda de ataques do PCC’ (Primeiro Comando da Capital), como fora veiculado na época”, afirma Orlando Silva.

A proposta tramita apensada ao PL 3503/04 e em regime de urgência, e, por isso, pode ser analisada diretamente pelo Plenário.

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Para a deputada Erika Hilton (Psol-SP), que propôs o debate, o PL 2999/22 “é de suma importância para avançar numa discussão pública transversal e interseccional dos efeitos da violência do Estado sobre às mães e famílias e da responsabilidade do Estado em garantir uma estrutura de apoio às mães”.

Foram convidados, além de representantes de movimentos de mães de vários estados:
– o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Luiz de Almeida;
– o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino;
– representantes do Conectas Direitos Humanos Thayná Yaredy, Gabriel Sampaio e Carolina Diniz; e
– a defensora pública do estado de São Paulo Fernanda Balera.

A reunião será realizada às 14 horas, no plenário 9.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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