Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Comissão debate o Fator Amazônico e a equidade de investimentos públicos

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados debate na terça-feira (6) questões relacionadas ao Fator Amazônico e à equidade dos investimentos públicos. O debate foi solicitado pela deputada Professora Goreth (PDT-AP).

A deputada explica que o termo “Fator Amazônico” ou “Custo Amazônico” é utilizado para se referir aos custos adicionais de logística e transporte que empresas e governos precisam arcar para realizar operações comerciais, infraestruturais ou de serviços na região amazônica do Brasil.

“Esses custos são influenciados pela complexidade da região amazônica, que apresenta uma vasta extensão territorial e um ambiente de difícil acesso, com vastas áreas cobertas por floresta, rios e estradas precárias”, afirma.

Professora Goreth acrescenta que na Amazônia a forma convencional de realizar projetos e serviços não funciona. Ela exemplifica que o transporte é feito predominantemente pelos rios e depende da maré. Até as escolas precisam adaptar o horário das aulas ao momento da maré cheia.

“Há estudantes, por exemplo, que passam mais de duas horas diárias navegando os rios amazônicos para chegar à escola e quando chegam ao destino não encontram sequer uma alimentação reforçada, porque devido o custo, na maioria das vezes (se não em todas), crucifica-se a qualidade”, diz.

Leia Também:  Nova regra fiscal deve ser discutida ainda neste semestre

“É de suma relevância para esta Comissão o debate sobre a equidade de investimentos públicos, ou seja, a distribuição justa e equitativa de recursos para investimentos em diferentes regiões e promover um desenvolvimento mais equilibrado e inclusivo”, defende.

Foram convidados, entre outros:
– a secretária nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Adriana Melo;
– a assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Alessandra Cardoso;
– o diretor-presidente do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá, André dos Santos Abdon; e
– o presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo Pereira.

Confira a lista completa de convidados

O debate será realizado às 9h30, no plenário 15.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Nova regra fiscal deve ser discutida ainda neste semestre

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Comissão aprova certificação voluntária para produção de lítio verde no Brasil

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA