POLITÍCA NACIONAL
Comissão debate os impactos dos processos de desertificação na Caatinga
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados promove nesta quarta-feira (12) audiência pública sobre os impactos dos processos de desertificação na Caatinga. O debate atende a pedido do deputado Fernando Mineiro (PT-RN).
Apesar da sua importância desse bioma, Fernando Mineiro destaca que ele não está incluído como patrimônio nacional brasileiro. “A PEC 504/10, que tramita no Congresso Nacional, busca reparar essa dívida do Estado brasileiro”, afirma.
O parlamentar destaca que a Caatinga é o bioma mais afetado pelos impactos da desertificação, causados pelas mudanças climáticas e pelo uso indiscriminado dos recursos naturais.
“Mais de 1/4 da população da Caatinga trabalha no setor agropecuário. Ela abriga 32% das propriedades rurais do Brasil e 18% da população rural mais pobre do País. Os agricultores familiares representam 36,7% de todos os produtores rurais do bioma”, destaca.
O bioma ocupa, conforme Fernando Mineiro, uma área de cerca de 844.453 km², o equivalente a 11% do território nacional. Engloba os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Sergipe e o norte de Minas Gerais. Abriga 932 espécies de plantas, 178 de mamíferos, 590 de aves, 177 de répteis, 79 de anfíbios, 241 de peixes e 221 abelhas.
Veja a lista de convidados do debate
O debate será realizado às 11 horas, no plenário 2.
Da Redação – RL
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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