Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Comissão debate permissão para cultivo e comercialização do cânhamo no Brasil

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados debate nesta terça-feira (12) a permissão para o cultivo e a comercialização do cânhamo no Brasil. O debate foi solicitado pelo deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA).

O parlamentar explica que cânhamo é uma planta pertencente à espécie Cannabis sativa, assim como a maconha, mas possui baixo teor de de tetra-hidrocanabiodiol (THC), substância conhecida por causar efeitos psicoativos. Ele é usado na fabricação de diversos produtos, como papel, tecidos, cordas, compostos plásticos e materiais de construção.

Além disso, pode ser usado para fins medicinais, em tratamentos para melhorar a memória e o aprendizado, para o ganho de massa muscular e para prevenir doenças cardiovasculares.

“Tramitam na Câmara dos Deputados 11 projetos de lei que tratam da produção de canabióides. Em resumo, essas propostas buscam flexibilizar e regulamentar o uso da cannabis para fins terapêuticos e científicos no País. É fundamental reconhecer o papel crescente do cânhamo como a principal fonte de canabidiol (CBD)”, afirma.

Segundo ele, a demanda pelo CBD e outros canabinóides tem crescido exponencialmente no Brasil, e a dependência de importações torna o acesso a esses produtos mais caro e menos acessível para a população.

Leia Também:  Deputados aprovam quatro requerimentos de urgência e encerram votações

Veja a lista de convidados

O debate será realizado às 17 horas, no plenário 5.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Deputados aprovam quatro requerimentos de urgência e encerram votações

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Câmara reforça compromisso na luta contra feminicídio em sessão de homenagem a vítimas

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA