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Comissão debate política pública de saúde mental no Brasil

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SAÚDE MENTAL
Lei da Reforma Psiquiátrica completou 21 anos em 2022

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados promove audiência nesta quinta-feira (10) para discutir a política pública brasileira voltada à saúde mental da população.

O debate é uma iniciativa dos deputados Eduardo Barbosa (PSDB-MG) e Jorge Solla (PT-BA). Eles ressaltam que a Lei da Reforma Psiquiátrica, que completou 21 anos em 2022, redireciona o modelo de assistência e tem como principal diretriz a internação do paciente somente se o tratamento fora do hospital se mostrar ineficaz.

“A lei trouxe significativos avanços na atenção à saúde mental, pois a internação em hospitais psiquiátricos deixou de ser a única alternativa. Mas também tivemos, ao longo dessas duas décadas, retrocessos e ataques à legislação, motivo suficiente para nos debruçar sobre o tema”, afirma Jorge Solla.

Eduardo Barbosa lembra que, no final de 2020, o Ministério da Saúde sinalizou a intenção de revogar inúmeras portarias, editadas entre 1991 a 2014, que estabelecem a política pública de saúde mental. “Entre as mudanças sugeridas, estavam o fim do programa De Volta para Casa, das equipes de Consultório na Rua e de Serviço Residencial Terapêutico”, cita o parlamentar.

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Barbosa acrescenta que, diante da repercussão negativa, o governo decidiu criar um grupo de trabalho para repensar os serviços e revogar ou não as portarias ligadas à política de saúde mental. “Assim, gostaríamos de esclarecimentos do Ministério da Saúde sobre o resultado dos trabalhos desenvolvidos por esse colegiado e se há proposta de reestruturação da assistência psiquiátrica hospitalar no Sistema Único de Saúde (SUS)”, explica.

Convidados
Além de representantes do Ministério da Saúde, foram convidados para o debate integrantes do Conselho Federal de Psicologia (CFP), do Conselho Nacional de Saúde (CNS), da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

A audiência será realizada no plenário 7, às 10 horas.

Da Redação – MO

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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