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Comissão debate processo de liquidação de empresa pública que produz semicondutores

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Elaine Menke/Câmara do Deputados
Apresentação do Plano de Trabalho. Dep. Nilto Tatto PT - SP
Tatto: Brasil pode deixar um seleto grupo de países que produzem semicondutores

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta quinta-feira (14) para discutir o processo de liquidação do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec).

O debate será realizado às 14h30, no plenário 13, e poderá ser acompanhado de forma virtual pelo e-Democracia.

O deputado Nilto Tatto (PT-SP), que pediu o debate, lembrou que o Ceitec é a única empresa da América Latina capaz de desenvolver, projetar e fabricar semicondutores em larga escala.

“Em todos os países onde houve desenvolvimento das indústrias de semicondutores, a implantação ocorreu com apoio de políticas públicas e investimentos estatais. Recentemente, os Estados Unidos anunciaram um programa de US$ 52 bilhões em subsídios para reduzir a dependência da Ásia, que supre 80% da demanda global por semicondutores de silício”, disse o deputado.

Tatto denunciou que o governo vem atropelando decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que suspendeu a liquidação do Ceitec em setembro de 2021 porque encontrou fragilidades no processo, ao lançar edital para escolher a empresa que vai gerir o espólio do centro.

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“Enquanto o TCU não se manifesta sobre a documentação solicitada ao Executivo para avaliar o teor do processo, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações escolheu, no fim de fevereiro, a única firma a se apresentar para concluir a liquidação: Softex. Concluir a dissolução do Ceitec significaria retirar o Brasil de um seleto grupo de países que produzem semicondutores”, observou.

Debatedores
Confirmaram presença na audiência:
– o diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital da Secretaria de Empreendedorismo e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, Henrique de Oliveira Miguel;
– o presidente da Associação dos Colaboradores do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Acceitec), Silvio Luís Santos Júnior; e
– o ex-secretário estadual de Ciência & Tecnologia do Rio Grande do Sul e professor da Escola Politécnica da PUC (RS), Adão Villaverde.

Da Redação – RS

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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