POLITÍCA NACIONAL
Comissão debate redução de limite de velocidade de carros nas cidades para segurança de ciclistas
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta terça-feira (11) para debater a redução do limite de velocidade dos automóveis nas cidades para garantir a segurança de pedestres e ciclistas.
O requerimento para realização da reunião foi apresentado pelo deputado Márcio Marinho (Republicanos-BA). Ele lembra que o Brasil é signatário da Declaração de Estocolmo, que recomenda estabelecer 30 km/h como limite de velocidade em áreas urbanas.
O parlamentar também ressaltou que a Política Nacional de Mobilidade Urbana definiu, em suas diretrizes, a prioridade dos modos de transportes não motorizados. “Apesar da legislação federal, as cidades seguem priorizando veículos motores individuais. A velocidade e o volume de tráfego atuam como barreiras que impedem ou dificultam significativamente os deslocamentos locais a pé ou de bicicleta”, disse.
Segundo Marinho, no esporte não é diferente. “Os atletas que treinam todos os dias para poder melhorar seu desempenho e, assim, atingir resultados de excelência em suas competições também são vítimas do trânsito. Isso tira o foco da sua preparação, colocando mais um elemento em sua rotina de trabalho”, completou.
Foram convidados para o debate, entre outros:
– a representante da ONG Caminha Rio, Thatiana Murilo;
– a representante da União de Ciclistas do Brasil (UCB), Ana Luiza Carboni;
– a representante da Comissão de Segurança no Ciclismo RJ, Viviane Helena de Jesus Sousa Zampieri;
– o representante da Associação de Ciclistas de Planaltina (DF), Eduardo Guimarães;
– a representante do Laboratório de Psicologia do Trânsito do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), Ingrid Neto.
Confira a lista completa de convidados.
A reunião será realizada no plenário 4, às 10 horas.
Da Redação – GM
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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