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Comissão debate regulamentação e financiamento do direito social ao transporte

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Marcelo Camargo/Agência Brasil
Transportes - ônibus - terminal rodoviário passageiros (Rodoviária de Brasília-DF)
Deputados vão debater minuta de propostas sobre o tema

A Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados debate na terça-feira (5) a regulamentação e o financiamento do direito social ao transporte. O debate atende a requerimento da deputada Luiza Erundina (Psol-SP).

Ela explica que foram elaboradas, em conjunto com especialistas e colaboradores, duas minutas de proposições que, se aprovadas, assegurariam o direito social ao transporte: uma proposta de emenda à Constituição, criando o mecanismo de financiamento do sistema, e um projeto de lei que regulamentaria o novo dispositivo constitucional. O debate tem o intuito de avaliar as propostas.

Erundina destaca que a inclusão do transporte como direito social na Constituição Federal representou importante conquista dos brasileiros para a construção de uma sociedade mais justa. “A regulamentação desse direito envolve a construção de normas que definam responsabilidades e parâmetros para sua efetivação”, afirma.

Foram convidados:
– o presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Edvaldo Nogueira;
– o representante do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) Cleomar Manhas;
– o ex-secretário Municipal de Transportes de São Paulo Lucio Gregori;
– o representante do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Rafael Calabria;
– o consultor Legislativo da Câmara dos Deputados Rafael Henrique Santos Soares.

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O debate será realizado às 14h30, no plenário 3. O público pode acompanhar o debate e participar da discussão pela internet.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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