Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Comissão debate situação de educadoras da primeira infância

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta segunda-feira (8) sobre o tema: “Educadoras da primeiríssima infância”. O debate será realizado no plenário 10, às 14 horas.

A deputada Professora Luciene Cavalcante (Psol-SP), que pediu a audiência, lembrou que a primeiríssima infância (0 a 3 anos de idade) é um período crucial na formação da criança, pois é nessa fase que ocorre o maior desenvolvimento cerebral e emocional.

“As educadoras da primeiríssima infância são profissionais que trabalham diretamente com as crianças nessa faixa etária, cuidando e educando-as para que se desenvolvam de forma saudável e plena”, disse.

A deputada lembra que essas profissionais enfrentam uma série de desafios,
como baixos salários, falta de reconhecimento e valorização, e carga horária
excessiva, entre outros.

“Essa realidade desmotiva muitas educadoras e prejudica o desenvolvimento das crianças”, disse. Ela defendeu que a Câmara debata a valorização das educadoras da primeiríssima infância, a fim de reconhecê-las como integrantes da carreira do magistério para melhorar suas condições de trabalho e garantir a qualidade do atendimento prestado às crianças.

Leia Também:  Comissão de Orçamento aprova transferência de recursos de pesquisa para outras despesas

Debatedores
Confirmaram presença na audiência:

  • o deputado estadual, diretor de escola, mestre em educação pela Universidade de São Paulo e membro da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de São Paulo, Carlos Giannazi;
  • o assessor jurídico do movimento “Somos Todas Professoras” e do Observatório de Educação Infantil, Alexandre Torterella Mandl;
  • a docente da Universidade Federal de São Paulo, integrante do Fórum Paulista de Educação Infantil e assessora pedagógica do movimento “Somos Todas Professoras”, Célia Serrão;
  • a especialista na área da Educação infantil Simone Aparecida de Lima;
  • a assessora jurídica do movimento “Somos Todas Professoras”, Eliana Ferreira;
  • o mestre e doutor em filosofia e educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, professor de educação física na educação infantil na rede municipal de Vinhedo (SP), Eduardo Pereira Batista; e
  • a especialista em educação infantil e coordenadora do Movimento “Somos Todas Professoras”, Antônia Silva.
    Veja a lista completa de convidados.

Da Redação – RS

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

Publicados

em

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

Leia Também:  Comissão debate o orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético e seu impacto nas tarifas

 

Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

Leia Também:  Parlamentares bolsonaristas criticam ação da PF contra acusados de envolvimento em atos antidemocráticos

E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA