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Comissão debate situação dos portos no Brasil e os efeitos de sua privatização

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados promove audiência pública na próxima terça-feira (13) sobre a situação dos portos no Brasil e os efeitos de sua privatização.

O deputado Helder Salomão (PT-ES), que solicitou o debate, destaca que os portos desempenham um papel fundamental na economia brasileira, pois são responsáveis por grande parte da movimentação de cargas e pela conexão com o mercado internacional.

“A privatização dos portos pode ter um impacto significativo na cadeia produtiva brasileira e na economia como um todo. No caso específico da privatização da Codesa, no Espírito Santo, a audiência pública é especialmente importante, pois pode haver um aumento do custo operacional, conforme foi amplamente noticiado”, disse o deputado. “Nesse sentido, é essencial que se discutam os possíveis impactos de medidas como essas, na economia local e nacional, assim como as alternativas possíveis para minimizar seus efeitos negativos”, concluiu.

Foram convidados para discutir o assunto, entre outros:
– o presidente da Intersindical Portuária do Estado do Espírito Santo, José Adilson;
– o presidente da Federação Nacional das Operações Portuárias (Fenop), Sérgio Aquino;
– o presidente da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), Murilo Barbosa;
– representante do Ministério de Portos e Aeroportos;
– representante do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços;
– representante da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq);
– representante da Federação Nacional dos Portuários;
– representante do Sindicato Unificado da Orla Portuária do Estado do Espírito Santo.

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Confira a lista completa de convidados

A audiência está marcada para as 9 horas, no plenário 5.

Da Redação – MB

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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