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Comissão debate situação dos produtores de licor artesanal

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Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Proposições Remanescentes do dia Anterior. Dep. Zé Neto (PT-BA)
Zé Neto quer discutir os desafios relativos à produção de licor artesanal

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta quinta-feira (8) para discutir a situação dos produtores de licor artesanal, em especial os do município de Cachoeira, na Bahia.

O deputado Zé Neto (PT-BA), que solicitou a realização do debate, informa que, recentemente, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, responsável pela fiscalização do cumprimento das regras de fabricação, fez algumas exigências aos fabricantes de licor de Cachoeira. Segundo ele, em junho de 2022, a Polícia Federal interditou as fábricas da cidade, até que se enquadrassem nas exigências solicitadas.

“Temos notícia de que, hoje, os maiores fabricantes do município de Cachoeira já se encontram legalizados e com a inscrição ativa. É necessário que haja equilíbrio entre as regras e a viabilidade econômica dessa atividade, para estimular o crescimento desse mercado, especialmente dos menores produtores”, diz.

Para Zé Neto, os estados devem articular-se para buscar a formulação de processos administrativos e liberatórios de licor e similares que garantam uma dinâmica favorável de atualização de procedimentos e de desenvolvimento industrial, que resulte em evolução positiva da produção e do controle técnico e normativo.

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‘Nesse contexto, julgamos necessário discutir com o setor e representantes governamentais os desafios relativos à produção nacional de licor artesanal. Ademais, torna-se imprescindível discutir a agregação de valor nessa cadeia produtiva e o fomento aos pequenos produtores, temas muito importantes para o desenvolvimento econômico e regional”, diz o deputado.

Foram convidados para discutir o assunto com os parlamentares o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Ministério da Agricultura, Glauco Bertoldo; e o presidente da Associação de Produtores de Licor de Cachoeira, José Luiz Anunciação Bernardo.

A reunião está marcada para as 10 horas, no plenário 5.

Da Redação – MB

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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