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Comissão debate uso da inteligência artificial aplicada à saúde

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados promove audiência pública na próxima terça-feira (5) para discutir experiência prática do uso da inteligência artificial (IA) aplicada à saúde e o uso de tecnologias emergentes.

O debate faz parte do cronograma de trabalho da Subcomissão Especial para debater Telemedicina, Telessaúde e Saúde Digital (Subtele). O requerimento para sua realização foi apresentado pela deputada Flávia Morais (PDT-GO), que é relatora da subcomissão.

A deputada destaca que o uso de inteligência artificial tem sido debatido de forma ampla em todo o mundo, inclusive no setor de saúde. “Com avanços nas discussões sobre o uso de inteligência artificial em saúde, experiências em centros de pesquisas, assim como no caso de regulamentação, é importante entender o panorama atual sobre como esse debate se reflete no uso de tecnologias em saúde”, diz.

Durante os debates, Flávia Morais espera obter esclarecimentos sobre as seguintes questões:

  • usos práticos da inteligência artificial no setor de saúde no Brasil atualmente;
  • discussões sobre o impacto setorial na saúde da regulamentação proposta pela comissão de juristas responsável por subsidiar elaboração de substitutivo sobre inteligência artificial no País;
  • impactos de uma regulação setorial, seus riscos e benefícios e a necessidade das estruturas de governança apropriadas para potencializar o uso da inteligência artificial e de novas tecnologias em saúde, de maneira segura e eticamente responsável;
  • instrumentos que a comunidade internacional tem utilizado para regular o uso da inteligência artificial no setor da saúde.
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A audiência está marcada para as 17 horas, no plenário 7.

Veja quem foi convidado para discutir o assunto

Da Redação – MB

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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