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Comissão discute avaliação ambiental de produção de hidrogênio sustentável

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POLITÍCA NACIONAL

A comissão especial sobre transição energética da Câmara dos Deputados discute na terça-feira (26) o desenvolvimento de uma avaliação ambiental estratégica para a produção de hidrogênio sustentável. O debate foi solicitado pelos deputados Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) e Bacelar (PV-BA), respectivamente, presidente e relator da comissão.

O debate será realizado às 14h30, no plenário 3.

Tipos de hidrogênio
O hidrogênio é largamente utilizado no mundo e pode ser obtido de variadas fontes. Costuma-se usar cores para definir essa procedência:

  • hidrogênio cinza ou marrom, vindo da queima de combustíveis fósseis, altamente poluentes;
  • hidrogênio azul, obtido por técnicas de captura de carbono;
  • hidrogênio verde ou sustentável, gerado por fontes renováveis de energia.

Arnaldo Jardim e Bacelar afirmam que o Brasil tem potencial para produzir hidrogênio sustentável em larga escala. Por isso, é imprescindível desenvolver políticas públicas que auxiliem o processo de licenciamento desses projetos.

Oportunidade
“A pauta verde é o assunto do momento. Não podemos perder essa oportunidade. É hora de agir e colocar o Brasil como protagonista na história mundial”, discursou o deputado na reunião de instalação do grupo, em maio.

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Centros de pesquisa e agências internacionais de energia preveem que o hidrogênio vai superar o petróleo como principal commodity energética do mundo a partir de 2030. O estudo foi apresentado na primeira audiência pública realizada pela comissão.

Alguns especialistas, no entanto, disseram que o mercado brasileiro ainda é pequeno e com custos elevados.

Foco amplo
Outros debatedores ouvidos em seguida disseram que a produção de hidrogênio combustível no Brasil deve ter como meta a baixa emissão de gases do efeito estufa, independentemente da matéria-prima e da tecnologia utilizada.

O diretor da Empresa de Pesquisa Energética, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, Giovani Machado, chegou a dizer que ter como foco apenas hidrogênio verde pode ser um limitador.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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