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Comissão dos Direitos da Mulher debate projeto que regulamenta profissão de doula

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A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta quarta-feira (3) para discutir o Projeto de Lei 3946/21, do Senado, que estabelece regras para o exercício da profissão de doula. O debate foi solicitado pela deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), que é relatora da proposta na comissão.

De acordo com o projeto, doula é a profissional que oferece apoio físico, informacional e emocional à pessoa durante a gravidez e, especialmente, durante o parto, buscando a melhor evolução desse processo e o bem-estar da gestante, parturiente e puérpera (mulher no período pós-parto).

“Tema de inegável relevância para as questões relacionadas ao pré-parto, parto e puerpério, as doulas passaram a ganhar destaque na assistência à saúde da mulher a partir dos movimentos de humanização do parto”, ressalta Sâmia Bomfim.

Segundo a deputada, os benefícios desse trabalho são reconhecidos e comprovados cientificamente em diversos países e, em especial, na realidade brasileira, “tendo em vista as inúmeras iniciativas dos mais variados serviços públicos em assimilar programas de doulagem às suas equipes multiprofissionais”.

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Sâmia acrescenta ainda que vários estudos demonstraram que o suporte contínuo prestado pela doula à gestante durante o trabalho de parto resulta em diversos benefícios, que vão desde uma experiência de parto mais positiva e satisfatória até a redução de quadros de depressão pós-parto.

Convidados
Foram convidadas para discutir o assunto:
– a presidente da Associação de Doulas do Estado de São Paulo (Adosp), Ana Carolina Murua;
– a presidente da Federação Nacional de Doulas do Brasil (Fenadoulasbr), Morgana Eneile Tavares de Almeida;
– Monica Iassanã, representante da coordenação de Saúde da Mulher do Departamento de Gestão do Cuidado Integral da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde;
– Letícia Benevides, doula periférica em Campinas/SP, com atuação em doulagem no cárcere e ativista pelos direitos da primeira infância; e
– Flavia Estevan, representante do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde.

A audiência está marcada para as 15h30, no plenário 14.

Da Redação – MB

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Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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