Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Comissão externa quer garantir recursos para unidades de apoio a mulheres vítimas de violência

Publicados

POLITÍCA NACIONAL


Representantes da Comissão Externa de Combate à Violência Doméstica contra a Mulher visitaram na segunda-feira (4) as  instalações da Casa da Mulher Brasileira de São Paulo, que reúne serviços de acolhimento e escuta qualificada para mulheres vítimas de violência, por meio de uma equipe multidisciplinar.

A coordenadora da comissão externa, deputada Tabata Amaral (PSB-SP), informou que o colegiado vai discutir formas de garantir recursos para que essas iniciativas se espalhem por todo o País, garantindo a aplicação integral da legislação de proteção às mulheres.

Ela destacou a importância da existência desses locais de acolhimento e alertou para os riscos que a falta de recurso pode trazer para as mulheres. “O recurso destinado à Casa da Mulher Brasileira,  destinado ao combate da violência contra a mulher vem caindo ano após ano. Adianta muito pouco termos uma legislação tão robusta como é a Lei Maria da Penha,  sem recursos ou pessoal para efetivar essa lei”, afirmou.

A Casa da Mulher
A primeira Casa da Mulher foi inaugurada em 2015 e hoje conta com unidades em São Paulo, Distrito Federal (Ceilândia e Brasília), Curitiba (PR), São Luís (MA), Campo Grande (MS), Fortaleza (CE), e Boa Vista (RR).

Leia Também:  Negociação de venda de energia excedente de Itaipu é tema de audiência na quarta

A unidade de São Paulo visitada pela comissão externa funciona 24 horas por dia. Lá as mulheres têm acesso à Delegacia de Defesa da Mulher, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e ao Tribunal de Justiça. Também há um destacamento do programa Guardiã Maria da Penha da Guarda Civil Metropolitana, para proteger as vítimas e um alojamento de acolhimento provisório para os casos de risco de morte.

Recentemente o governo federal reformulou o projeto que cria a Casa da Mulher Brasileira, permitindo a instalação de espaços menores, com o instalado em Ceilândia. O objetivo é permitir que municípios de pequeno porte, também possuam estruturas de atendimento às mulheres com custos mais acessíveis e estruturas menores que as existentes atualmente.

Reportagem – Karla Alessandra
Edição – Rachel Librelon

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

Publicados

em

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

Leia Também:  Comissão aprova processo virtual para lista tríplice de reitores durante estado de emergência

 

Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

Leia Também:  Comissões elegem presidentes; confira os nomes dos indicados e dos que já foram eleitos

E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA