Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Comissão Mista de Orçamento debate falta de recursos para investimentos em 2023

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

Waldemir Barreto/Agência Senado
O relator da LDO, senador Marcos do Val, deve apresentar parecer preliminar nesta semana

A Comissão Mista de Orçamento vai realizar nesta quarta-feira (8), às 14h30, audiência pública sobre o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O projeto da LDO para o ano que vem (PLN 5/22) fixa uma meta de déficit primário de R$ 65,9 bilhões para o governo central e estima o reajuste do salário mínimo para R$ 1.294, com base na correção da inflação projetada de 6,7% pelo INPC em 2022.

Na audiência pública, deputados e senadores devem questionar o Ministério da Economia sobre a falta de recursos para investimentos, com previsão de R$ 108 bilhões, e a revisão dos parâmetros econômicos diante da crise causada pela pandemia de Covid-19 e pelo conflito entre Rússia e Ucrânia.

Devem participar da reunião:

  • o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Pedro Colnago Júnior;
  • o secretário de Orçamento Federal, Ariosto Culau.

Relatório
Ainda nesta semana, o relator da LDO, senador Marcos do Val (Podemos-ES), pode apresentar o relatório preliminar. Somente após a aprovação do relatório preliminar será aberto o prazo para deputados e senadores apresentarem emendas ao projeto de lei.

Leia Também:  Comissão aprova presença de intérprete de Libras para acompanhar paciente surdo em hospital

A Comissão Mista de Orçamento prevê votar o relatório final do projeto da LDO até 7 de julho. Assim, a proposta poderá ser analisada pelo Plenário do Congresso Nacional antes do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho.

A reunião ocorrerá no Plenário 2, do Anexo II, da Câmara dos Deputados.

Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Geórgia Moraes

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Câmara aprovou plano para enfrentamento integrado da violência contra a mulher, que já virou lei

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Comissão aprova projeto que prorroga empréstimos do FGTS para Santas Casas

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA