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Comissão ouve governo sobre políticas públicas para refugiados

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A Comissão Mista Permanente sobre Migrações Internacionais e Refugiados se reúne na quarta-feira (9) para ouvir representantes de diversos ministérios sobre as políticas públicas do governo voltadas para migrantes e refugiados.

Foram convidados representantes dos seguintes ministérios:

– Direitos Humanos e Cidadania;
– Relações Exteriores;
– Justiça e Segurança Pública;
– Educação;
– Meio Ambiente e Mudança do Clima;
– Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome;
– Trabalho e Emprego; e
– Saúde.

O pedido de audiência pública foi feito pelo deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE), relator da comissão.

No último mês, foi aprovado o plano de trabalho da comissão para este ano, incluindo a participação de representantes do colegiado no Fórum Global de Refugiados, que acontecerá entre 12 e 15 de dezembro em Genebra, na Suíça.

“O Fórum é um mecanismo central de apoio às pessoas refugiadas, no qual representantes de países e outros atores se reúnem a cada quatro anos para compartilhar boas práticas, experiências técnicas, políticas para ajudar a alcançar as metas do Pacto Global e contribuições para suporte financeiro”, explica Túlio Gadêlha.

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Segundo o deputado, a previsão é apresentar um relatório final para apreciação da comissão na última semana de novembro.

Veja a pauta completa da reunião

A audiência pública será realizada às 13h30 no plenário 6 da ala Senador Nilo Coelho, no Senado; será interativa, transmitida ao vivo e aberta à participação dos interessados por meio do portal e-cidadania.

Da Redação – AC

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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