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Comissão ouve ministro sobre funcionamento do Conselho de Participação Social

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A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados ouve nesta quarta-feira (14) o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo, sobre o impacto orçamentário financeiro e o formato da participação da sociedade civil no Conselho de Participação Social.

O ministro foi convidado a pedido do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), que inicialmente pediu para convocá-lo, o que não foi aprovado.

O parlamentar explica que, em janeiro de 2023, foi instituído o Conselho de Participação Social no intuito de viabilizar a oitiva da sociedade civil e assessorar o Presidente da República na interlocução com as organizações da sociedade civil e com a representação de movimentos sindicais e populares. E também para promover a comunicação com a Secretaria-Geral da Presidência da República, no que se refere à participação social na concretização de políticas públicas.

O Conselho de Participação Social é constituído por 74 membros, os quais se reunirão  trimestralmente em Brasília. “Ocorrerão quatro reuniões anuais presenciais que implicarão impacto orçamentário-financeiro para a Presidência da República, que a coordenará”, afirma.

Evair Vieira de Melo acrescenta que o mesmo decreto que criou o Conselho concedeu a ele a competência de apoio administrativo, e a aprovação de seu Regimento Interno ficou a cargo da Secretaria-Geral da Presidência da República.

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“Detecta-se, portanto, a distorção na autonomia dos movimentos sociais, na ocasião em que nos diálogos com tais movimentos, o Presidente da República é assessorado, oficialmente, pelos próprios membros dos movimentos”, afirma.

O debate será realizado às 10h30, no plenário 9.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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