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Comissão promove audiência pública sobre abuso sexual de crianças e adolescentes

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Cerca de 100 crianças e adolescentes são vítimas de violência sexual todo dia no Brasil

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados promove audiência pública na quinta-feira (12) em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data, 18 de maio, foi instituída pela Lei 9.970/00 para lembrar o assassinato da menina Araceli Crespo, sequestrada, violentada e morta no ano de 1973 aos 8 anos de idade.

O pedido para a realização do evento foi feito pelas deputadas Erika Kokay (PT-DF), Maria do Rosário (PT-RS) e Vivi Reis (Psol-PA). Segundo as deputadas, mais do que marcar a data, o objetivo da audiência pública é “debater sobre os avanços e retrocessos no panorama das políticas públicas no Brasil e os impactos no enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes, incluindo o trabalho infantil como uma das piores formas de exploração sexual.”

No requerimento, as deputadas lembram levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com Unicef segundo o qual cerca de 100 crianças e adolescentes são vítimas de violência sexual no Brasil diariamente.

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Foram convidados para o debate:

  • o presidente do Conselho Nacional dos Direitos de Crianças e Adolescentes (Conanda), Diego Bezerra Alves;
  • a coordenadora da Comissão Justiça e Paz (CJP) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Irmã Henriqueta Cavalcante;
  • a coordenadora do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, Karina Peixoto;
  • a coordenadora do Movimento República de Emaús, Georgina Kalife;
  • a integrante do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua Dani Sanchez; além de representantes do ECPAT Brasil, da Coalização pelo Fim da Violência, do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Unicef.

O evento será realizado no plenário 9, às 10 horas, e poderá ser acompanhado pelo portal e-Democracia.

Da Redação – AC

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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