Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Comissão promove debate sobre acolhimento familiar de crianças

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

Depositphotos
Direitos Humanos - criança - família - parentalidade - pai e mãe com criança
Lei prioriza o acolhimento familiar de crianças e adolescentes (em vez do abrigo)

A Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados promove audiência pública na segunda-feira (13), às 14 horas, para debater o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora (SFA).

Desde 2009, com as alterações propostas pela Lei 12.010/09, a modalidade familiar de acolhimento de crianças e adolescentes passou a ser considerada prioritária. “O cuidado e as vinculações afetivas são fatores importantes para a saúde integral do sujeito. Ademais, é importante pontuar que esses elementos acabam perdendo força e qualidade em ambientes institucionais, pela própria configuração desses dispositivos e das demandas de seu funcionamento”, lembra a deputada Erika Kokay (PT-DF), autora do pedido de realização do debate.

Foram convidados:

  • um representante do Ministério da Cidadania;
  • a representante da Promotoria de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios Rosana Viegas e Carvalho;
  • a representante do Movimento Nacional Pró-convivência Comunitária Edinalva Severo;
  • a represente da Coalizão pelo Acolhimento em Família Acolhedora Débora Cristina Fonseca;
  • o juiz da Vara da Infância e Juventude de Guarulhos (SP) Iberê de Castro Dias;
  • a psicóloga e vice-presidente do Grupo Aconchego (DF), Julia Salvagni; e
  • o representante do Conselho Nacional de Justiça Richard Paulro Pae Kim.
Leia Também:  Projeto reconhece como genocídio a morte de milhares de ucranianos pela fome na década de 30

O evento será realizado no plenário 10 e terá transmissão interativa pelo e-Democracia.

Da Redação – AC

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Projeto prioriza mulher chefe de família em linhas de crédito para agricultura familiar

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Projeto abre crédito no Orçamento para pagar benefícios a servidores

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA