POLITÍCA NACIONAL
Comissão promove debate sobre caso conhecido como Pinheiro/Braskem
POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados promove audiência pública na quinta-feira (1º) para discutir o desastre geológico conhecido como Pinheiro/Braskem, que atingiu a área urbana de Maceió (AL), e o impacto de catástrofes socioambientais no espaço urbano.
O deputado Nilto Tatto (PT-SP), que solicitou a realização da audiência, cita dados do relatório de acompanhamento da Braskem com a força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF), defensoria Pública da União (DPU), governo de Alagoas e a prefeitura de Maceió, de 30 de abril de 2021, segundo o qual 14.319 imóveis estão na área de afundamento do solo, o que resultou numa remoção emergencial de cerca de 55 mil pessoas.
Tatto quer que autoridades, representantes da sociedade civil organizada, técnicos e acadêmicos dedicados aos estudos do espaço urbano e do meio ambiente discutam o desastre geológico que atingiu ao menos 5 bairros do município de Maceió.
Foram convidados para o debate:
– o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Alagoas (CAU/AL), Fernando Cavalcanti;
– o presidente da Associação dos Empreendedores do Bairro do Pinheiro, Alexandre Sampaio;
– o pastor na Igreja Batista do Pinheiro Wellington Santos;
– a arquiteta, urbanista e restauradora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Gardênia Nascimento; e
– o advogado no escritório de advocacia Omena Advocacia Silvio Omena de Arruda.
O evento será realizado às 14 horas no plenário 6.
Da Redação – AC
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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