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Comissão promove debate sobre segurança alimentar e o retorno do Brasil ao mapa da fome

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POLITÍCA NACIONAL

Lucio Bernardo Junior / Câmara dos Deputados
Audiência pública com o criador do perfil Dilma Bolada, Jeferson Monteiro. Dep. Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
Jandira Feghali e Alice Portugal, autoras do requerimento

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta terça-feira (7) sobre segurança alimentar como política pública de saúde e o retorno do Brasil ao mapa da fome.

O pedido para realização do debate é das deputadas Alice Portugal (PCdoB-BA) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ). As deputadas citam dados de organismos internacionais (FAO, ONU e OMS) mostrando que a insegurança alimentar quase dobrou no País. “A fome atingiu 7,5 milhões de brasileiros. Já entre 2014 e 2016, esse número era bem menor: 3,9 milhões”, apontam as deputadas. Elas culpam o governo federal, que consideram “inepto”, pela situação. “A falta de renda atinge em cheio mais de 14 milhões de desempregados”, completam.

Foram convidados para a audiência:

  • o epidemiologista e Diretor do Centro Internacional para a Equidade em Saúde Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Cesar Victora;
  • a professora da Unicamp e Presidente Developmental Origins of Health and Disease Brasil, Patrícia Aline Boer;
  • a professora da Faculdade de Medicina do ABC Fabíola Isabel Suano de Souza;
  • um representante da FAO Rafael Zavala;
  • a ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Teresa Campelo.
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A audiência ocorre às 10 horas, no plenário 7, com transmissão interativa pelo e-democracia.

Da Redação – GM

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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