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POLITÍCA NACIONAL

Comissão recebe presidente do Banco Central para discutir inflação e taxa de juros

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POLITÍCA NACIONAL

Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Audiência Pública - Tema: "O papel funcional do BACEN na gestão das políticas econômicas". Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto campos Neto
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados realiza audiência pública na terça-feira (31) com a presença do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para discutir medidas de combate à inflação e o aumento das taxas de juros.

O debate será realizado no plenário 8, às 14 horas, e poderá ser acompanhado de forma virtual e interativa pelo canal e-Democracia.

O deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), que apresentou o pedido de audiência, afirma que o Brasil foi surpreendido com notícias recentes de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – considerado uma prévia da inflação oficial do país – chegou a 1,73% em abril, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior taxa para o mês desde 1995.

“Em 12 meses, esse índice acumula alta de 12,03%, acima dos 10,79% registrados no mesmo período do ano anterior – um percentual muito superior à meta de inflação neste ano do Banco Central, fixada em 3,5%”, disse o deputado.

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Entre os segmentos que mais impactaram no IPCA-15 neste mês estão o grupo de transportes – puxados pelo preço dos combustíveis – seguidos por alimentos, bebidas e energia elétrica.

Por outro lado, lembrou Silvio Costa Filho, o Boletim Focus também elevou a estimativa de juros para 2022, prevendo uma alta da taxa Selic de 13,05% para 13,25% até o fim do ano. Atualmente esse índice está em 12,75%, tendo sido aumentado de forma consecutiva pelo comitê para combater a inflação, citou o deputado, para justificar a presença do presidente do Banco Central na comissão.

Da Redação – RS

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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