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Comissão rejeita projeto sobre licenciamento ambiental para projetos de irrigação

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Reila Maria/Câmara dos Deputados
Cerimônia de premiação – Destaques no desenvolvimento do setor rural. Dep. Jose Mario SchreinerDEM - GO
Schreiner lembrou que  já foi aprovada proposta sobre licenciamento ambiental

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados rejeitou o Projeto de Lei 5085/20, que transforma em lei as regras sobre o licenciamento ambiental de empreendimentos de irrigação previstas em resolução, já revogada, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

O texto rejeitado altera a Política Nacional de Irrigação (PNI) para tornar obrigatório o licenciamento ambiental na implantação de projetos de irrigação e a classificação deles em categorias, de acordo com o tamanho da área irrigada e o método de irrigação empregado (aspersão, localizado ou superficial).

O relator, deputado Jose Mario Schreiner (MDB-GO), recomendou a rejeição. “Irrigação não é atividade econômica, mas tecnologia aplicada à agricultura, e esse entendimento é fundamental para compreender que não cabe licenciar tecnologias dentro de uma atividade econômica”, explicou.

Além disso, lembrou Schreiner, a Câmara aprovou e enviou ao Senado proposta que trata exclusivamente de licenciamento ambiental no País (PL 3729/04). “Não devemos criar conflitos com tema que já está em discussão e que é de extrema relevância por meio de uma alteração da Política Nacional de Irrigação”, disse.

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A proposta, de autoria do deputado Nilto Tatto (PT-SP), havia sido aprovada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural em 2021. Na época, o relator, deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), apoiou o texto ao avaliar que a incorporação da resolução em lei evitaria impasses jurídicos.

Tramitação
O projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Como houve pareceres divergentes de comissões em relação ao mérito, perdeu o caráter conclusivo e seguirá para votação em Plenário.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Roberto Seabra

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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