POLITÍCA NACIONAL
Comissão sobre enfrentamento ao câncer é recriada e discute fundo nacional para o combate à doença
POLITÍCA NACIONAL

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que surgirão 704 mil novos casos de câncer no Brasil por ano nos próximos três anos, sendo que 70% deles devem ocorrer nas regiões Sul e Sudeste. Para o órgão, essa estimativa demonstra a necessidade de o país se organizar para prestar um atendimento médico que garanta o diagnóstico precoce com maiores chances de cura para os pacientes.
Para tratar do enfrentamento do câncer no Brasil, foi criada em 2021 uma comissão especial na Câmara dos Deputados. A comissão foi reinstalada nesta terça-feira (14) para funcionar pelos próximos dois anos.
O deputado Weliton Prado (Pros-MG) foi presidente da comissão na legislatura anterior e afirmou que agora é preciso trabalhar para garantir que a política nacional de enfrentamento ao câncer seja implementada em todo o país.
“A política nacional define o ciclo completo do enfrentamento ao câncer, desde o diagnóstico precoce, a prevenção, o tratamento, acesso às novas tecnologias, até nutrição especializada”, disse.
Projeto de lei
Para viabilizar o atendimento, Weliton Prado destacou que é preciso garantir recursos para o fundo nacional de enfrentamento do câncer, criado por projeto de sua autoria (PL 4434/21), para financiar ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença no Brasil.
“Isso é fundamental porque tem que ter recursos para implementar essas políticas, garantir aí impostos do tabaco, das bebidas, dos acordos judiciais, das criptomoedas, das bitcoins, apreendidas depois de transitadas em julgado, e que seja proveniente do crime organizado”, disse.
Segundo ele, a ideia é que todos esses recursos sejam destinados a uma rubrica única no orçamento, de forma a acumular recursos para o enfrentamento do câncer no nosso país.
O tumor maligno mais incidente no Brasil é o de pele não melanoma (31,3% do total de casos), seguido pelos de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).
A legislação brasileira já prevê que o diagnóstico do paciente com suspeita de câncer deve ser feito em 30 dias e o início do tratamento deve acontecer em até 60 dias.
Reportagem – Karla Alessandra
Edição – Roberto Seabra
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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