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Comissão vai debater acesso de imigrantes aos serviços públicos no Brasil

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A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados vai realizar audiência pública na terça-feira (31) para debater os desafios para regularização e acesso aos serviços públicos da população migrante no Brasil. Os ministros dos Direitos Humanos, Silvio Almeida; das Relações Exteriores, Mauro Vieira; e de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, foram convidados para o debate.

Confira a lista completa de convidados para a reunião, que está marcada para 14h30 no plenário 9.

A autora do requerimento para a realização da audiência é a deputada Erika Hilton (Psol-SP). Ela destaca que a população migrante no Brasil tem crescido significativamente nos últimos anos, mas o processo de regularização migratória e o acesso aos serviços públicos que garantem o exercício de seus direitos enfrentam “obstáculos consideráveis, tendo em vista os poucos mecanismos institucionais para acesso a acolhimento no território nacional”.

Centros de Referência
Em relação aos locais de acolhimento para esse grupo, como os Centros de Referência e Atendimento a Imigrantes (CRAI), a deputada considera que seu acesso é dificultado pela condição financeira normalmente precária dos migrantes.

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“A realidade enfrentada pela população migrante no Brasil frequentemente revela desafios preocupantes, como a discriminação e o preconceito, principalmente contra migrantes que são crianças e adolescentes, mulheres, idosos e para população LGBT”, destacou. “Essas discriminações, além dos obstáculos de participação política, muitas vezes leva a estigmatização de suas histórias e demandas, dificultando o acesso a serviços essenciais que preveem o atendimento desses grupos, pela legislação nacional”, acrescentou Hilton.

Ela considera ainda que a burocracia “excessiva” e a falta de informação clara sobre os direitos disponíveis, para acessar moradia e políticas de apoio aos migrantes, podem se transformar em barreiras intransponíveis para muitos migrantes, privando-os de serviços básicos de saúde, moradia, educação e oportunidades de trabalho. “A criação de normas e diretrizes que levem em consideração as necessidades específicas dos migrantes é fundamental para garantir sua inclusão e bem-estar”, concluiu.

Da Redação – RB

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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