Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Comissão vai debater educação de crianças indígenas e quilombolas

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

Christiano Antonucci/Secom-MT
Direitos Humanos e minorias - índios - educação indígena - crianças indígenas - Programa Ser Cidadão Indígena, na aldeia Halataikwa
Faltam dados sobre a educação de crianças indígenas brasileiras

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados debate nesta segunda-feira (7) a educação de crianças e adolescentes quilombolas e indígenas.

A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), uma das autoras do pedido de audiência, disse que os dados e informações sobre o direito à educação de crianças e adolescentes quilombolas e indígenas são escassos e que o projeto Infâncias
Invisibilizadas desenvolveu um diagnóstico sobre o tema.

“O objetivo [do projeto] é visibilizar os obstáculos para que a educação se realize como direito para estes grupos”, disse Sâmia, ao informar que o diagnóstico reúne dados qualitativos e quantitativos produzidos por consultoras especialistas nos temas.

Debatedoras
Foram convidadas para o debate:
– a consultora do Projeto Infâncias e Adolescências Invisibilizadas e pesquisadora da Coalizão Negra por Direitos, Taina Silva Santos;
– a consultora e pesquisadora da Associação Nacional de Ação Indigenista (Anaí), Ana Paula Lima;
– a assessora de Políticas Sociais da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Marcelle Frossard; e
– a integrante da Anaí, Shayres Pataxó Coroa-Cunhataí Ikhã.

Leia Também:  Entenda a polêmica sobre saidinhas de presos e o veto que será votado pelo Congresso

Hora e local
A audiência será às 10 horas, no plenário 10.

Da Redação – RS

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

Publicados

em

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

Leia Também:  Deputados analisam MP que prorroga contratos do Ministério da Agricultura e da ANS; acompanhe

 

Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

Leia Também:  Adiada votação de projeto que cria cadastro de condenados por violência contra mulher; sessão da Câmara é encerrada

E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA