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POLITÍCA NACIONAL

Comissão vai debater medidas de reestruturação do Estado frente ao envelhecimento da população brasileira

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa vai realizar audiência pública na próxima quarta-feira (18) para debater o planejamento de ações que contemplem o aumento o envelhecimento da população brasilera.

Confira a lista de convidados para a reunião, que está marcada para as 14h30 no plenário 12.

O autor do requerimento para a realização da audiência é o deputado  Alexandre Lindenmeyer (PT-RS). Ele cita uma série de projeções demográficas elaboradas pelo IBGE que demonstram o estreitamento gradual da base da pirâmide demográfica e o alargamento de seu topo entre 1980 e 2060.

Entre os efeitos dessa redução da população jovem em relação ao total e o aumento gradativo da população mais velha estão:

  • o esvaziamento das áreas rurais e do interior do território nacional,
  • redução da população em idade ativa, e
  • progressivo comprometimento da base de sustentação da previdência social.

Reestruturação do Estado
“Estamos testemunhando os primeiros sinais de mudanças rápidas e significativas na estrutura da sociedade brasileira, com impactos nas políticas públicas, na economia, na renda das famílias, no cuidado com as pessoas idosas, nos espaços urbanos, entre outras dimensões da vida social”, destacou o deputado. “Não se trata mais da discussão e criação de políticas setoriais, mas da reestruturação do próprio Estado brasileiro para compreender e incorporar em sua agenda institucional a mudança demográfica em curso”, concluiu.

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Da Redação – RB

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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