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Comissão vai debater telessaúde com presidente da Associação Brasileira de Telemedicina e gestores públicos

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados vai realizar duas audiências públicas nesta quarta-feira (8) para debater o uso de ferramentas digitais em saúde. Pela manhã, os deputados vão discutir o assunto com o presidente da Associação Brasileira de Telemedicina, Chao Lung Wen.

Ele foi convidado a pedido da deputada Adriana Ventura (Novo-SP), que preside a Subcomissão de Telemedicina, Telessaúde e Saúde Digital.

A audiência é parte do plano de trabalho do colegiado e Adriana Ventura lembra que entre seus objetivos está discutir “o atual cenário de infraestrutura que viabilize o uso das ferramentas digitais em saúde, além da deliberação e exposição sobre como tecnologias e ferramentas no escossistema de saúde digital estão sendo utilizadas ao longo da jornada do paciente no contexto brasileiro”.

A audiência será realizada a partir das 10 horas no plenário 7 e terá a participação da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados.

Debate da tarde
Às 17 horas, também no plenário 7, o colegiado ouvirá gestores públicos e representantes do Movimento Inovação Digital, da Saúde Digital Brasil sobre experiências práticas do uso de ferramentas digitais no acompanhamento de pacientes.

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Essa audiência foi proposta pela relatora da subcomissão, deputada Flávia Morais (PDT-GO). Ela quer que os convidados respondam às seguintes questões:

  • Como ferramentas digitais têm trazido comodidade e acesso a tratamentos de forma remota?
  • Como a utilização dessas ferramentas tem se refletido no dia a dia do paciente?
  • Como atualizar a regulamentação a mercados diante da mudança de comportamento dos pacientes no uso de novas tecnologias?

Da Redação – RB

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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