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Comissão vai discutir com Cemig falta de energia em áreas rurais de Minas

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta quinta-feira (23), às 10 horas, para discutir a falta de energia elétrica em áreas rurais de Minas Gerais. Deverão comparecer ao debate no plenário 6 representantes da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg).

Confira a relação dos convidados

A audiência foi proposta pela deputada Ana Paula Leão (PP-MG). Ela considera a situação insustentável principalmente na região Sul do estado, incluindo cidades como Aiuruoca, Baependi, Caxambu, Cruzília, Minduri e São Vicente de Minas.

A deputada busca providências imediatas para resolver o problema. “A instabilidade e a ausência reiteradas e duradouras do fornecimento de energia em áreas rurais causa sérios impactos e danos à produção agrícola e à segurança rural. A inexistência ou intempestividade de atendimento aos usuários caracterizam um cenário de caos, de abandono e de absoluto inadimplemento”, lamenta.

Reclamações constantes
Ana Paula Leão conta que recebe diariamente inúmeras reclamações sobre os serviços da Cemig. “Não se nota qualquer movimento de acorrer adequadamente aos chamados dos usuários, com destaque aos produtores rurais. São horas e mais horas sem qualquer solução”, relatou.

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Os pequenos produtores são os principais prejudicados, já que não têm condições de instalar geradores ou outras fontes de energia. A falta de energia, alerta a parlamentar, tem causado aumento do custo do produto e da insegurança no campo.

Da Redação – FB

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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