Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Comissão vota hoje MP que amplia prazo para administração pública adotar a nova Lei de Licitações

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

A comissão mista que analisa a MP 1167/23 reúne-se nesta terça-feira (4) para votar o relatório da senadora Tereza Cristina (PP-MS). Depois disso, a matéria segue para votação nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

A medida provisória prorrogou para até o final de 2023 o prazo de adaptação da administração pública à Nova Lei de Licitações, de 2021, que unifica toda a legislação sobre compras públicas e seria obrigatória a partir de abril de 2023.

Com a prorrogação da validade das leis anteriores, órgãos e entidades das administrações públicas federal, estadual ou municipal podem publicar editais nos formatos antigos de contratação até 29 de dezembro de 2023. A opção escolhida deve estar expressamente indicada no edital.

A edição da MP pelo governo atendeu a pedido das prefeituras, pois a maioria delas ainda não conseguiu se adaptar às normas da Nova Lei de Licitações, que exige treinamento de pessoal, mudança em rotinas administrativas e investimentos em tecnologia.

Publicada no final de março, a medida provisória prorrogou a vigência da antiga Lei de Licitações e Contratos, da Lei do Pregão e da Lei do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC).

Leia Também:  Projeto dobra pena para omissão de cautela se menor utilizar arma de fogo para prática de crime

A reunião da comissão mista será realizada às 15 horas, na sala 2 da Ala Nilo Coelho, no Senado. O colegiado é presidido pela deputada Lidice da Mata (PSB-BA).

Da Agência Senado
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Comissão aprova obrigatoriedade de dispositivo em veículos para abrir porta-malas por dentro

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Exposição "8 de Janeiro" na Câmara mostra fotos da invasão e presentes protocolares quebrados

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA