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Comissões discutem atendimento cardiológico de pacientes idosos no pós-pandemia

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Sebastião Santos/Prefeitura de Uberaba-MG
Saúde - campanhas - homem prevenção pressão arterial hipertensão homens idosos negros exames (campanha Novembro Azul, saúde do homem, 2016, Uberaba-MG)
Em razão da pandemia, o tratamento de doenças cardiovasculares sofreu atraso

As comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; e de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados realizam audiência pública conjunta nesta terça-feira (6) sobre a adequação do Programa de Qualidade na Cardiologia (QualiSUS Cardio) para melhorar o atendimento aos pacientes idosos.

O deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO), que pediu a audiência, lembrou que a sociedade brasileira tem se tornado cada vez mais longeva, de acordo com estudos recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Os dados demonstram o aumento de cerca de 40% da parcela da população idosa entre a década de 2012 a 2021, quando a população de idade igual ou superior a 60 anos passou de 22,3 milhões para 31,2 milhões. O instituto projeta ainda que até 2030 o número de idosos pode ultrapassar os 41 milhões, demonstrando um crescimento mais acelerado que a média recente”, disse.

Nesse sentido, completou o deputado, o QualiSUS Cardio tem papel primordial no tratamento e atenção a alta complexidade cardiovascular, bem como na melhoria continua dos atendimentos e da qualidade de vida.

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“Com o envelhecimento da população e num contexto de pós-pandemia, que ocasionou na postergação do tratamento de diversas doenças, medidas devem ser garantidas para uma vida saudável e resistente, dando prioridade aos cuidados de saúde e às doenças cardíacas complexas relacionadas à idade”, disse o deputado.

Debatedores
Confirmaram presença na audiência:
– o gerontólogo e presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil,  Alexandre Kalache;
– o ex-presidente da Sociedade Latino Americana de Cardiologia Intervencionista, José Mangione;
– o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde (Abimed), Fernando Silveira;
– a presidente do Instituto Lado a Lado Pela Vida, Marlene Oliveira; e
– a presidente do Conselho Administrativo da Sociedade Brasileira de Cardiologia, João Fernando Monteiro Ferreira.

Hora e local
O debate será realizado às 10 horas, no plenário 12.

Da Redação – RS

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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