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Comissões discutem dificuldades enfrentadas para fornecer internet de graça para aluno carente

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As comissões de Fiscalização Financeira e Controle; e de Comunicação da Câmara dos Deputados discutem nesta terça-feira (20) as dificuldades enfrentadas por estados para garantir a internet gratuita para professores e estudantes da rede pública de ensino, prevista na Lei 14.172/21.

Essa norma criou o Programa Internet Brasil para beneficiar alunos da educação básica da rede pública pertencentes a famílias inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), inclusive os matriculados em escolas de comunidades indígenas e quilombolas, e escolas especiais sem fins lucrativos que atuam exclusivamente nessa modalidade.

O acesso à banda móvel deverá ser garantido pela distribuição de chip, pacote de dados ou dispositivo de acesso aos alunos, principalmente celulares.

O deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), que pediu a realização da audiência, afirma que os estados publicaram editais para contratar os serviços. No entanto, ele reclama que “as operadoras de SMPs [serviço móvel pessoal] vêm dificultando a implementação de contratações em desfavor de empresas vencedoras dos procedimentos de concorrência pública”.

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Entenda o caso
A Base venceu licitações para fornecer o chip neutro (chip que permite a troca remota de operadora sem precisar de novo chip físico) aos alunos e professores. Já as prestadoras de serviço móvel foram selecionadas para prover o serviço de conectividade.

No Amazonas e em Alagoas, no entanto, a Base foi encarregada de realizar toda a operação, o que o que foi alvo de questionamentos das empresas de serviço móvel.

Em medida cautelar, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou que as empresas de telefonia assegurem à Base a disponibilidade de perfis elétricos para atender as licitações nesses dois estados.

Mas a Associação Brasileira da Operadora Móvel Virtual (Abratual) recorreu da cautelar afirmando que a Base não consta como licitante no processo do Amazonas, mas uma empresa coligada (KTI – Integração em Tecnologia), que teria sido desclassificada numa licitação em Mato Grosso por não possuir outorga para prestar serviços de conectividade.

“Diversos questionamentos surgem acerca da situação criada”, afirma o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), que também pediu o debate. “Como admitir que uma empresa que não é de telecomunicação responderá à Anatel, uma vez que não se submete a seus regulamentos?”, pergunta Ribeiro. “Quando o consumidor final solicitar um serviço, reclamar, ou pedir informação, a quem irá recorrer?”

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Debatedores
Foram convidados para discutir o assunto, entre outros, o presidente-executivo do Conselho Diretor da Anatel, Carlos Manuel Baigorri, e representantes da Base, da Abratual, da TIM, da Claro e da Vivo.

A audiência será realizada no plenário 9, a partir das 16 horas.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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