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Comissões discutem segurança de bagagens de passageiros em voos para o exterior

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As comissões de Turismo e de Segurança Pública da Câmara dos Deputados realizam audiência pública nesta quarta-feira (21) para discutir a segurança de bagagens despachadas em viagens para o exterior.

O deputado Bibo Nunes (PL-RS), um dos que pediram a realização do debate, lembra o caso de duas brasileiras que tiveram as etiquetas de suas bagagens trocadas no trajeto entre o Brasil e a Alemanha. “Ao chegarem ao destino, foram presas por tráfico internacional de drogas”, relembra Nunes.

O parlamentar ressalta que, depois de despachadas, as bagagens estão sob responsabilidade do poder público, diretamente – por meio do Ministério de Portos e Aeroportos ou da Polícia Federal – ou indiretamente – por meio da concessionária aeroportuária. “Todos têm parte da responsabilidade sobre o que aconteceu com essas turistas”, avaliou.

Por meio de imagens das câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de São Paulo, a Polícia Federal identificou funcionários trocando as etiquetas das bagagens. Na ocasião, foram presos seis suspeitos de envolvimento com tráfico internacional de drogas.

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“Já as brasileiras, presas injustamente no exterior, passaram mais de um mês encarceradas, até que fosse provada a inocência de ambas, por meio de cooperação jurídica internacional”, recorda o deputado Coronel Meira (PL-PE), que também propôs a audiência.

Debatedores
Foram convidados para discutir o assunto, representantes dos seguintes órgãos e empresas, entre outros:
– Ministério de Portos e Aeroportos;
– Polícia Federal;
– Aeroporto de Guarulhos;
– Latam;
– Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A audiência será realizada no plenário 5 a partir das 15 horas.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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