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Comissões ouvem hoje ministro da Educação

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Marcelo Camargo/Agência Brasil
Victor de Godoy vai apresentar os projetos de sua Pasta
Victor de Godoy vai apresentar os projetos de sua Pasta

As comissões de Educação e de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados realizam sessão conjunta nesta quarta-feira (11) para ouvir o ministro da Educação, Victor Godoy, sobre propostas e prioridades para a pasta e sobre outros temas, como a destinação recursos para a compra de kits de robótica.

A Comissão de Fiscalização e Controle chegou a aprovar requerimento do deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) para que o ministro viesse à Câmara. A Comissão de Educação acertou a vinda de Godoy sem colocar requerimento em votação.

“O ministro se comprometeu a comparecer ao colegiado a fim de apresentar os principais projetos em andamento no Ministério da Educação e falar sobre as diretrizes e programas prioritários da pasta, entre outros assuntos”, afirmou o presidente da Comissão de Educação, Kim Kataguiri (União-SP)

Godoy foi nomeado em meados de abril. Antes, assumiu a pasta interinamente em substituição a Milton Ribeiro, que deixou o cargo após denúncias de irregularidades.

A reunião será realizada às 10 horas, no plenário 2.

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Da Redação – RL

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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