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Comissões promovem debate sobre falta de energia elétrica em São Paulo

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A comissões de Minas e Energia; e de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados promovem audiência pública conjunta nesta quarta-feira (6) sobre a falta de energia elétrica que afetou vários municípios e mais de 2 milhões de pessoas no estado de São Paulo no dia 3 de novembro. O blecaute aconteceu após uma tempestade.

O debate foi solicitado pelos deputados Rodrigo de Castro (União-MG), Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), Ivan Valente (Psol-RJ) e Celso Russomanno (Republicano-SP). A audiência pública será realizada às 10 horas, no plenário 14.

Veja a lista de convidados 

Para Rodrigo de Castro, é importante que a população afetada receba esclarecimentos sobre o que aconteceu e saiba detalhes sobre a retomada dos serviços.

“O representante da Enel poderá esclarecer quais foram os esforços realizados pela empresa para restabelecer o serviço. Após três dias da ocorrência da interrupção, mais de meio milhão de imóveis na região metropolitana de São Paulo permanecia sem o fornecimento de energia elétrica”, lembrou.

Os parlamentares querem saber, entre outros pontos, se a demora em reestabelecer o serviço tem relação com a redução do quadro de pessoal da empresa. Além disso, querem esclarecimentos sobre a como a empresa pretende reduzir e ressarcir os prejuízos dos usuários decorrentes da falta do serviço.

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“Também é essencial que a Aneel apresente seu plano de acompanhamento
das ações a serem adotadas pela empresa para enfrentar as consequências dessa grave interrupção”, acrescenta Rodrigo de Castro.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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