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Confederações de escalada, taekwondo e surfe relatam expectativa positiva sobre Olimpíadas de 2024

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Em audiência pública da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (21), representantes das confederações de escalada, taekwondo, pentatlo, basquete e surfe falaram sobre a preparação dos atletas para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024 e se mostraram confiantes.

Além das Olimpíadas, os atletas buscam medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Santiago em 2023. A competição pode ajudar também na preparação para as Olimpíadas. Alberto Maciel, presidente da Confederação Brasileira de Taekwondo, contou que carrega uma expectativa muito alta de fazer uma boa campanha nas duas competições, pois, “no Pan-Americano de Taekwondo, o Brasil foi o país com maior conquista de medalhas”.

O presidente reforçou que a projeção de medalhas para os jogos Pan-Americanos são: quatro na modalidade masculina e três na feminina. Em relação às Olimpíadas, Alberto Maciel contou que a confederação visa conquistar duas medalhas.

A escalada e o surfe estrearam nos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020. O diretor administrativo e financeiro da Confederação Brasileira de Surfe, Fabiano Fisher, afirmou que o esporte ganhou ainda mais espaço após ter entrado na modalidade olímpica. “A gente sempre teve uma experiência internacional muito forte em nosso esporte, mas com o ouro olímpico do Ítalo Ferreira é que a gente percebeu a dimensão que a Olimpíada tem para o surfe”, concluiu.

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O vice-presidente da Associação Brasileira de Escalada Esportiva, João Gonçalves, lembrou a importância de ter garantido a participação da modalidade tanto nos Jogos Olímpicos de Paris em 2024 quanto em Los Angeles em 2028. “Esse é nosso foco”, disse. O presidente da confederação, Raphael Nishimura, reforçou que a expectativa é classificar três brasileiros para a modalidade, uma vez que cada país deve ter três atletas da escalada nos Jogos Olímpicos.

O deputado Luiz Lima (PL-RJ), presidente da Comissão do Esporte, comentou sobre a modalidade. “Eu, como ex-atleta olímpico e professor de educação física, vislumbro a escalada como um esporte que vai se popularizar muito ainda”, afirmou.

Os deputados Luiz Lima, Mauricio do Vôlei (PL-MG) e Delegado da Cunha (PP-SP), autores do requerimento da audiência, acreditam que a participação nas Olimpíadas será um novo teste para o Brasil confirmar sua condição de excelência esportiva no cenário mundial.

Reportagem – Joana Lacerda
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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