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Congresso derruba dois vetos presidenciais e vai votar Orçamento; acompanhe

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POLITÍCA NACIONAL

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Sessão do Congresso Nacional, no Plenário da Câmara
Sessão do Congresso Nacional, no Plenário da Câmara

O Congresso Nacional derrubou dois vetos presidenciais nesta quarta-feira (22), após acordo entre os líderes partidários. O primeiro trata do Sistema Eletrônico dos Registros Públicos (Serp). As regras derrubadas tratam do registro de patrimônio de afetação, que são bens separados, geralmente para garantia, no âmbito de incorporação imobiliária.

O segundo veto derrubado trata de dispositivos da LDO 2023 (Lei 14.436/22). Passarão a valer os seguintes pontos deste segundo veto:
– o presidente da CMO e o autor da emenda indicarão os beneficiários e a ordem de prioridades das emendas de relator do Orçamento de 2023;
– o montante adiantado pelo ente federado (estado ou município) para obra de responsabilidade da União será abatido da dívida do ente com o Tesouro Nacional. É um encontro de contas entre os entes e a União.

A votação foi realizada por acordo de líderes, que também negociaram a votação nesta quarta-feira dos PLNs 21, 25, 32 (PLOA 2023), 39, 40 e 42 de 2022. As demais matérias da pauta foram adiadas para o ano que vem.

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Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Wilson Silveira

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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