POLITÍCA NACIONAL
Congresso é iluminado de azul como alerta para prevenção ao câncer de próstata
POLITÍCA NACIONAL
O Congresso Nacional recebe iluminação na cor azul, no período de 1º a 14 de novembro, em apoio ao Novembro Azul, mês de conscientização sobre a saúde do homem, em especial sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata.
O Novembro Azul teve origem na Austrália, em 2003, e foi inspirado no movimento Outubro Rosa, que já alertava o público feminino sobre a prevenção do câncer de mama.
De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de próstata é o mais comum entre os homens e responde por 28,6% das mortes por neoplasias malignas no sexo masculino. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido à doença, de acordo com dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Prevenção
Exames anuais podem evitar que a doença seja detectada em estágios avançados. As chances de cura chegam a 90% quando a doença é identificada e tratada precocemente.
A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) recomenda que o exame de toque retal seja feito a partir dos 50 anos para homens que não possuam casos desse tipo de câncer na família. Para homens negros e aqueles com histórico familiar da doença, recomenda-se começar os exames aos 45 anos.
Outras campanhas
O mês de novembro também é o mês de reflexão e reconhecimento de outras questões de saúde, já que a cor azul faz referência ao Dia Mundial da Pneumonia, celebrado em 12 de novembro, e ao Dia Mundial do Diabetes, comemorado em 14 de novembro.
O Dia Mundial do Diabetes é uma data criada para aumentar a conscientização sobre a doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. O objetivo da data é educar, prevenir e promover o diagnóstico precoce do diabetes, uma condição crônica que, se não for tratada de forma adequada, pode levar a complicações graves.
Já o Dia Mundial da Pneumonia foi criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para ressaltar a importância da prevenção da doença, que continua sendo a principal causa de morte em crianças de até 5 anos de idade.
A pneumonia é uma infecção nos pulmões provocada por bactérias, vírus ou fungos, sendo que o Streptococcus Pneumoniae é o agente causador em 60% dos casos. Embora a taxa de mortalidade provocada por pneumonia esteja em queda, a quantidade de internações e o alto custo do tratamento ainda são desafios para a saúde pública e a sociedade como um todo. O diagnóstico e tratamento precoces da doença, no entanto, impedem eventuais agravamentos de seu quadro clínico.
Da Redação
Com informações da Assessoria de Imprensa da Câmara dos Deputados
Fonte: Câmara dos Deputados


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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