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Congresso é iluminado de lilás em homenagem ao Dia Internacional da Mulher

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Pierre Triboli/Câmara dos Deputados
Iluminação especial integra programação da campanha Março Mulher

O Congresso Nacional foi iluminado de lilás nesta terça-feira (8), em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. O evento integra a programação da campanha Março Mulher, realizada anualmente pela Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados e pela Procuradoria Especial da Mulher do Senado Federal, com apoio de instituições parceiras.

A cerimônia de iluminação contou com a apresentação da Orquestra Sinfônica da Força Aérea Brasileira, no Salão Negro do Congresso.

Coordenadora-adjunta da bancada feminina, a deputada Rosa Neide (PT-MT) destacou o simbolismo da iluminação. “É acender uma luz para toda a sociedade brasileira: as mulheres precisam ser respeitadas e ocupar todos os espaços”, disse.

Ela acrescentou a importância de aumentar a participação feminina na política. “Estamos em um Congresso que tem 85% de presença masculina e só 15% de feminina, sendo que nós somos 52% da população. Então, é um momento de, de uma forma simbólica, dizer que aqui é lugar de mulheres também.”

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Reserva de vagas
A procuradora da mulher na Câmara, deputada Tereza Nelma (PSDB-AL), aproveitou a ocasião para cobrar a aprovação da proposta (PL 1951/21) que destina 30% das vagas nos parlamentos, e não apenas das candidaturas, às mulheres.

“Nós queremos que em 2022, que é um ano de eleição, nós tenhamos Câmara e Senado com mais mulheres. Nós desejamos chegar, pelo menos, a 30%. Precisamos aprovar essa reserva de vagas”, comentou.

No ano passado, os deputados aprovaram o pedido de urgência do projeto. O texto, do Senado, estabelece um percentual mínimo de cadeiras nos legislativos federal, estaduais e municipais para candidatas, de forma escalonada, até a eleição de 2038, quando seriam garantidos 30% das vagas às mulheres. Desde então, a matéria está pronta para votação pelo Plenário.

Março Mulher
O principal objetivo da campanha Março Mulher é celebrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos, além de conscientizar a população em geral sobre as desigualdades de gênero e destacar a importância da conquista do direito ao voto das brasileiras. Neste ano, as atividades em celebração ao Dia Internacional da Mulher têm como tema central os 90 anos da conquista do voto feminino no Brasil.

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A programação é voltada a parlamentares, servidores, colaboradores e público externo, e inclui exposição e debates.

Reportagem – Paula Bittar
Edição – Marcelo Oliveira

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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