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Congresso Nacional aprova crédito de R$ 15,2 bilhões; acompanhe

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O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (9) proposta de crédito especial que destina R$ 15,2 bilhões para várias despesas (PLN 40/23). O texto segue para sanção.

Do valor total aprovado, R$ 8,7 bilhões serão usados na compensação de perdas dos estados com o ICMS sobre combustíveis e R$ 6,3 bilhões para suprir defasagens nos fundos de participação dos estados e municípios (FPE e FPM).

O relator, deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), recomendou a aprovação da proposta. “A União ainda apresenta superávit financeiro do exercício anterior, de R$ 74 bilhões, e está agora repassando parte desse resultado”, explicou.

Vetos adiados
A pauta do Congresso Nacional desta quinta-feira (9) previa a votação de vários vetos presidenciais, agrupados em 33 blocos, e outros seis projetos de crédito orçamentário, mas esses itens só deverão ser analisados no próximo dia 23.

Um acordo entre líderes na Câmara e no Senado definiu prioridade para os vetos que tratam do novo arcabouço fiscal, das decisões no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e do marco temporal das terras indígenas.

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Para que um veto presidencial seja derrubado é preciso pelo menos a maioria absoluta dos votos de deputados (257) e senadores (41), computados separadamente na sessão conjunta do Congresso Nacional.

Mais informações a seguir

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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