POLITÍCA NACIONAL
Congresso recebe iluminação verde pela conscientização sobre doações de órgãos e asfixia perinatal
POLITÍCA NACIONAL
O prédio do Congresso Nacional foi iluminado de verde na última terça-feira (26) para comemorar o Dia Nacional da Doação de Órgãos e o Mês de Conscientização da Asfixia Perinatal, chamado de Setembro Verde Esperança.
A asfixia perinatal é a terceira causa de morte entre recém-nascidos em todo o mundo, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, é uma das principais causas de lesões cerebrais permanentes em bebês nascidos entre 37 e 42 semanas de gestação.
A asfixia perinatal ocorre quando falta oxigênio para o bebê durante o parto ou logo após o nascimento. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), cerca de 10% dos recém-nascidos e mais de 60% dos prematuros precisam de ventilação pulmonar na sala de parto para restabelecer a respiração.
Doação de Órgãos
Já o Dia Nacional da Doação de Órgãos busca conscientizar a sociedade sobre a importância da doação e incentivar as pessoas a conversarem com familiares e amigos sobre o tema.
A legislação atual prevê que, mesmo com a decisão individual de a pessoa ser doadora, a palavra final é da família.
Atualmente tramitam na Câmara dos Deputados mais de 50 propostas para mudar essa realidade, muitas alteram a Lei 9.434/1997 para tornar toda pessoa doadora de órgão, desde que não haja manifestação em contrário. É a doação presumida.
Recentemente, a esposa do apresentador Faustão, Luciana Cardoso, e o filho dele, João Silva, estiveram na Câmara para demonstrar apoio à doação presumida. Internado em agosto para tratar uma insuficiência cardíaca, Fausto Silva entrou na fila de transplantes e recebeu um novo coração no final do mesmo mês.
Da Redação – ND
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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