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Conselho de Ética arquiva representação contra a deputada Jandira Feghali

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Elaine Menke/Câmara do Deputados
Audiência Pública - Impactos da mineração na Serra do Curral/MG. Dep. Júlio Delgado PV-MG
Júlio Delgado: “Deputados são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos”

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (5), o arquivamento de representação do PTB contra a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). O parecer preliminar pelo arquivamento foi apresentado pelo deputado Júlio Delgado (PV-MG).

Na representação (13/22), o PTB alega que Feghali teria abusado de suas prerrogativas constitucionais em postagem nas redes sociais em que dizia “Olha pro céu, meu amor, vê como ele Stalindo”. Segundo o partido, a deputada fez apologia ao ditador Josef Stalin, responsável pela morte de milhões de pessoas, em afronta a comportamento compatível com o decoro parlamentar

De acordo com Júlio Delgado, não havia justa causa para o prosseguimento da representação, uma vez que, segundo a Constituição Federal, deputados “são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”. 

Glauber Braga
Ainda nesta terça, o presidente do Conselho de Ética, deputado Paulo Azi (União-BA), designou o deputado Marcelo Nilo (Republicanos-BA) para relator de representação (24/22) do PL contra o deputado Glauber Braga (Psol-RJ). O partido considerou o comportamento do deputado, durante sessão de votações no dia 31 de maio, “desrespeitoso e agressivo” contra o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

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Havia a previsão de análise de outros pareceres preliminares, porém a reunião foi encerrada em virtude do início da Ordem do Dia da sessão do Congresso Nacional. Nova reunião foi marcada para esta quarta-feira (6), às 11h.

Reportagem – Paula Bittar
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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