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Conselho de Ética instaura processos contra Chiquinho Brazão e mais três deputados

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O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados instaurou nesta quarta-feira (10) quatro processos disciplinares:

  • Processo 4/24, contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Foram sorteados para escolha do relator os deputados Bruno Ganem (Pode-SP), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Gabriel Mota (Republicanos-RR). O Psol pede a perda do mandato parlamentar, que é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.
  • Processo 1/24, contra o deputado Glauber Braga (Psol-RJ). Foram sorteados para escolha do relator os deputados Rodrigo Gambale (Pode-SP), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Julio Arcoverde (PP-PI). Na representação, o PL acusa Glauber Braga de cometer agressão física contra o deputado Abilio Brunini (PL-MT) durante reunião da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial, em novembro de 2023.
  • Processo 2/24, contra deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS). Foram sorteados para escolha do relator os deputados Julio Arcoverde, Rafael Simoes (União-MG) e Ana Paula Lima (PT-SC). Na representação, o PL acusa Fernanda Melchionna de ofender parlamentares do partido, em particular o deputado Eduardo Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro, durante reunião da Comissão de Segurança Pública, em dezembro de 2023.
  • Processo 3/24, contra o deputado Delegado Da Cunha (PP-SP). Foram sorteados para escolha do relator os deputados Albuquerque (Republicanos-RR), Ricardo Maia (MDB-BA) e Rosângela Reis (PL-MG). Na representação, o Psol acusa o parlamentar de agredir a ex-companheira Betina Gursiecki, que apresentou denúncia na Justiça por violência doméstica.
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O conselho também decidiu, por 12 votos a 3, arquivar uma representação do PT (REP 28/23) contra o deputado Abilio Brunini. O processo será encaminhado ao presidente da Câmara, Arthur Lira, com a sugestão de que Brumini receba uma advertência verbal por tumultuar uma reunião da Comissão de Legislação Participativa em 7 de novembro de 2023, quando estava em debate a situação do povo palestino em Gaza.

Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Wilson Silveira

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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