POLITÍCA NACIONAL
CPI da Manipulação do Futebol discute interferências na arbitragem de jogos
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que apura a manipulação de resultados de jogos de futebol reúne-se nesta terça-feira (22) para debater interferências na arbitragem com o presidente do Conselho de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Wilson Luiz Seneme, e com o presidente da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol, Salmo Valentim da Silva.
Ambos foram convocados a pedido do deputado licenciado Yury do Paredão (CE), e dos deputados Luciano Vieira (PL-RJ), Beto Pereira (PSDB-MS), Danilo Forte (União-CE), Mersinho Lucena (PP-PB). “Valentim possui um amplo conhecimento sobre os procedimentos e as práticas da arbitragem no futebol”, afirma Yury do Paredão. Já Seneme, segundo o parlamentar, “possui amplo conhecimento sobre os procedimentos, treinamentos e avaliações dos árbitros de futebol no Brasil”.
Os deputados acreditam que os dois convidados poderão fornecer informações valiosas sobre os protocolos seguidos pelos árbitros, além de treinamentos e avaliações desses profissionais.
A audiência será realizada no plenário 10, às 14 horas.
A CPI
Presidida pelo deputado Julio Arcoverde (PP-PI) e relatada pelo deputado Felipe Carreras (PSB-PE), a CPI da Manipulação no Futebol foi instalada em 17 de maio a partir de investigações feitas pelo Ministério Público de Goiás que levantaram suspeitas de manipulação no resultado de quatro jogos da série B.
Os parlamentares acreditam que as irregularidades também tenham sido cometidas em partidas de outras séries.
Na semana passada, foi prorrogado por mais 60 dias o prazo de funcionamento do colegiado.
Da Redação – ND
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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