POLITÍCA NACIONAL
CPI das Pirâmides Financeiras vai pedir novamente condução coercitiva de sócios da 123milhas
POLITÍCA NACIONAL
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), anunciou nesta terça-feira (3) que pedirá novamente à Justiça a condução coercitiva de sócios da 123milhas para prestar esclarecimentos ao colegiado. A condução coercitiva é um meio utilizado para levar a pessoa à presença de autoridades mesmo contra a sua vontade.
Desta vez, serão alvo da medida os sócios José Augusto Madureira, Rogério Júlio Soares Madureira, Larissa Rodrigues Garcia Goulart Ferreira e Antônia Cristiana Soares Madureira. Convocados, os empresários não compareceram à CPI nesta terça.
Recuperação judicial
Após anunciar um plano de demissões em massa, a 123milhas entrou em recuperação judicial em 31 de agosto deste ano.
O pedido de recuperação inclui as empresas:
- Lance Hotéis Ltda,
- Art Viagens e Turismo (HotMilhas),
- Novum Investimentos e
- MM Turismo & Viagens (Maxmilhas).
Somadas, as dívidas dessas empresas passam de R$ 2,5 bilhões.
A 123milhas passou a ser investigada pela comissão após anunciar, em 18 de agosto, a suspensão de pacotes contratados da linha “Promo”, com embarques programados entre setembro e dezembro deste ano.
Convocações e quebras de sigilo
Na mesma reunião, o colegiado aprovou requerimentos do presidente e do relator, deputados Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) e Ricardo Silva (PSD-SP), respectivamente, que propõem quebras de sigilo bancário, novas convocações e pedidos de informações.
Serão convocados Renan de Rocha Gomes Bastos e Camila Belliard, como testemunhas, para prestar esclarecimentos sobre a FX Winning, empresa investigada por captar recursos de clientes para investimentos em criptomoedas. A FX não permite saques de clientes desde fevereiro.
As quebras de sigilo bancário atingem as seguintes empresas:
- Bifinity Brasil Intermediação LTDA;
- Tauranga Participações LTDA; e
- Fitbank Instituição de Pagamentos Eletrônicos S.A.
O colegiado também vai solicitar ao Banco Central informações sobre o modelo de supervisão e fiscalização de mecanismos de prevenção a crimes, como lavagem de dinheiro, adotado por empresas do sistema financeiro.
Reportagem – Murilo Souza
Edição – Marcelo Oliveira
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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