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CPMI dá prazo para Ministério da Justiça enviar imagens do 8 de janeiro; acompanhe

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O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Oliveira Maia (União-BA), deu prazo de 48 horas para que o ministro da Justiça, Flávio Dino, envie para a comissão imagens de câmeras do ministério no dia do ataque às sedes dos três Poderes. O comunicado foi feito há pouco durante reunião do colegiado, que ocorre no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.

Integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito haviam aprovado um requerimento solicitando as imagens, mas, segundo o presidente, o ministro negou o pedido, alegando que elas faziam parte de um inquérito sigiloso do Supremo Tribunal Federal (STF).

Arthur Maia, no entanto, discordou da alegação do ministro Flávio Dino e anunciou, primeiramente, que iria pedir à Advocacia do Senado que solicitasse ao STF uma determinação para a entrega das imagens.

“O fato de ter uma diligência, isso não estende o sigilo para as provas. O único objetivo do sigilo é preservar essa ação para que ela não esteja condenada ao fracasso”, afirmou o presidente da comissão.

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Parlamentares de oposição viram a negativa do ministro como um desrespeito à CPMI e disseram que o ato poderia ser enquadrado como crime de responsabilidade. Já os parlamentares aliados do governo sugeriram alternativas para solicitar as imagens.

Depois de ouvir deputados e senadores, Arthur Oliveira Maia decidiu fazer um novo requerimento ao Ministério da Justiça. Se o prazo de 48 horas não for cumprido, a Advocacia do Senado será acionada para solicitar ao Supremo Tribunal Federal que determine ao ministro Flavio Dino a disponibilização do material.

A CPMI do 8 de Janeiro ouve nesta terça-feira (1º) o depoimento do ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha.

Reportagem – Cláudio Ferreira
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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