POLITÍCA NACIONAL
Deputadas defendem ações de conscientização sobre endometriose
POLITÍCA NACIONAL

O Projeto de Lei 6215/13, já aprovado pela Câmara e que aguarda votação no Senado, propõe 13 de março como o Dia Nacional de Luta contra a Endometriose. Para marcar a data e chamar a atenção para o problema, destacando a importância da conscientização e do diagnóstico precoce, a Secretaria de Mulher realizou um evento na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (15).
A deputada Marina Santos (PL-PI), que relatou a proposta na Casa, ressaltou a importância de se possibilitar o acesso a exames a mais mulheres. “É um diagnóstico feito com o uso do ultrassom, e a gente sabe que o aparelho não está presente em todas as unidades de saúde, o que acaba dificultando o diagnóstico e o tratamento”, comentou.
A endometriose é uma doença inflamatória que ataca o tecido do útero, os ovários, a bexiga e até o intestino. Os sintomas podem surgir na adolescência e incluem dores durante relações sexuais, entre as menstruações, ao defecar e ao urinar, sangramento na urina ou nas fezes, além de forte cólica menstrual. O processo inflamatório progressivo causado pela enfermidade pode comprometer a função de órgãos e tecidos, levando à infertilidade.
Informação
Segundo a deputada Daniela do Waguinho (MDB-RJ), as mulheres com endometriose muitas vezes nem procuram o serviço médico por total desconhecimento da doença. Ela citou casos de cidadãs que levaram até 12 anos para diagnosticarem o problema. “A gente precisa falar sobre a endometriose, uma doença infelizmente muito desconhecida. Essa proposta que institui o 13 de março como dia nacional de combate à endometriose e a semana de educação preventiva tem o objetivo de levar informação e conscientização”.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 180 milhões de mulheres enfrentam a endometriose. No Brasil, são 7 milhões de casos, o que corresponde a aproximadamente uma em cada dez mulheres em idade reprodutiva.
Reportagem – Karla Alessandra
Edição – Geórgia Moraes


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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