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POLITÍCA NACIONAL

Deputado defende criação de Dia do Guia de Turismo para ressaltar importância de contratar profissionais habilitados

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POLITÍCA NACIONAL

Vinicius Loures/ Câmara dos Deputados
Pessoas estão sentadas numa sala com mesas à frente, ao fundo uma mulher fala no telão
Deputado Bismarck preside o debate sobre guias de turismo

A Comissão do Turismo da Câmara dos Deputados debateu nesta quarta-feira (23) a criação do Dia Nacional do Guia de Turismo, a ser celebrado em 10 de maio, como ferramenta para aumentar a conscientização sobre a importância de se contratar profissionais habilitados.

A presidente da Associação Brasileira dos Guias de Turismo, Denise Guimarães, pediu aos parlamentares mais fiscalização das pessoas que atuam na área, já que a profissão de guia é regulamentada e precisa de capacitação.

Já a representante do Ministério do Turismo no debate, Tamara Barros, explicou as dificuldades da fiscalização. Para ela, conscientizar os turistas ajudará a cortar o problema pela raiz, reduzindo o número de guias não capacitados.

“Temos uma certa dificuldade porque na hora que a gente chega para fiscalizar, esses profissionais não habilitados usam o WhatsApp e se evadem da localidade. Então, a conscientização do turista é muito importante”, disse Tamara.

“Nós estamos alinhados com esse pensamento do combate ao guia não credenciado, para que haja treinamento e para que a gente possa incentivar e divulgar a importância da contratação dos guias turísticos do Brasil”, disse o deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE), que pediu a realização da audiência.

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Para Bismarck, a criação de uma data comemorativa serve para conscientizar o turista sobre a necessidade de contratar guias capacitados. “Quando a gente consegue comemorar e tem a lei, a gente joga um holofote em cima da categoria dos guias turísticos.”

Bismarck adiantou que apresentará uma proposta para criar o Dia Nacional do Guia de Turismo.

Como lembrou a representante da Federação Nacional dos Guias de Turismo, Adriana Perdiza, no dia 10 de maio já é comemorado o Dia do Guia de Turismo de maneira simbólica entre os profissionais da área.

A Lei 12.345/10 determina que a instituição de datas comemorativas seja objeto de projeto de lei, acompanhado de comprovação da realização prévia de consultas e audiências públicas com amplos setores da população.

Reportagem – Amanda Aragão
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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