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POLITÍCA NACIONAL

Deputado Milton Coelho é eleito presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia

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POLITÍCA NACIONAL


Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Milton Coelho participa de reunião de comissão
Milton Coelho exerce seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados

O deputado Milton Coelho (PSB-PE) foi eleito por unanimidade, com 24 votos, presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara. Ele substitui o deputado Aliel Machado (PV-PR) no cargo. O deputado Gustavo Fruet (PDT-PR) foi eleito 1º vice-presidente da comissão.

Perfil
Milton Coelho exerce seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados. Natural de Codó (MA),  é advogado formado pela UFPE e auditor do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE). Filiado ao PSB desde 2003, foi vice-prefeito do Recife (2009-2012).

Foi secretário de Governo durante a gestão de Eduardo Campos (2012- 2014) em Pernambuco e secretário de Administração do estado no governo Paulo Câmara (2015-2018). Na gestão de Miguel Arraes no estado, foi diretor das secretarias de Governo e Fazenda e da Companhia Pernambucana de Saneamento (1995-1998).

No governo Lula, foi secretário nacional de Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia. Foi presidente regional do PSB no Pernambuco por 17 anos e coordenador da campanha de Eduardo Campos à Presidência da República (2014).

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Na Câmara, foi vice-líder do PSB (2021-2022) e 2º vice-presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia (2021). Integra a Frente Parlamentar em Defesa das Energias Renováveis.

Atribuições da comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia debate e vota os seguintes temas:
– desenvolvimento científico e tecnológico; política nacional de ciência e tecnologia e organização institucional do setor; acordos de cooperação com outros países e organismos internacionais;
– sistema estatístico, cartográfico e demográfico nacional;
– os meios de comunicação social e a liberdade de imprensa;
– a produção e a programação das emissoras de rádio e televisão;
– assuntos relativos a comunicações, telecomunicações, informática, telemática e robótica em geral;
– indústrias de computação e seus aspectos estratégicos;
– serviços postais, telegráficos, telefônicos, de telex, de radiodifusão e de transmissão de dados;
– outorga e renovação da exploração de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
– política nacional de informática e automação e de telecomunicações;
– regime jurídico das telecomunicações e informática.

Reportagem – Lara Haje
Edição – Wilson Silveira

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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